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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz ano novo.


Logo mais se fecha mais um ciclo e inicia-se um novo, e por esse motivo as pessoas comemoram, e se confraternizam. Anseiam realizar seus sonhos no novo ciclo que estar pra chegar. É todo ano a mesma coisa. Feliz ano novo substitui o bom dia, o boa tarde e o boa noite. “As coisas mudam de nome, mas continuam sendo o que sempre serão.” Apenas formalidades. Todas as famílias são unidas nesta data, até mesmo os vizinhos se unem. Sorrisos, às vezes lágrimas. No dia  31 de Dezembro as pessoas realmente são estimuladas a todo esse teatro, tipo um ator que encarna o personagem e faz pessoas amá-lo ou odiá-lo por uma simples encenação.  

Logo mais abraçarei quem não quero, irei sorrir para ser agradável, ninguém quer ser um mala, eu acho, e terei que aturar qualquer coisa que me incomodar, afinal, precisamos começar o ano zerado de intrigas, de pecados, de falhas. Começar o ano com o pé direito (nunca entendi o problema com o canhoto). Vamos lá receber nossos votos de alegria, saúde, paz, prosperidade... Vamos perder as contas de quantas pessoas irão nos desejar um feliz ano novo, e depois contar nos dedos quantas pessoas irão contribuir para isso.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Chico Science: 15 anos de saudade.



13 de março de 1966 nascia em Olinda Francisco de Assis, que ficou conhecido através de sua música como Chico Science. Chico morreu no auge da carreira, no dia 02 de fevereiro de 1997, mas sua música ainda vive, ultrapassou a barreira do tempo e mudou a história de uma cidade (Recife), de um Estado (PE) e até mesmo de um país (BR).

Viveu sua infância e adolescência em Rio Doce, bairro de Olinda, e parte desse período dentro dos manguezais, não para seu sustento, mas para sua diversão. Não era rico, mas nunca passou fome. Pegava caranguejo junto aos amigos e ia vender, assim conseguia um “troco” para se divertir nos bailes ao som James Brown, Grandmaster Flash, entre outros da música soul americana.

Seu primeiro passo em direção à música foi em grupos dança (Hip-Hop), no ano de 1984. Em 1987 formou seu primeiro grupo musical, Loustal, que misturava Soul Music, Hip-Hop e Rock Psicodélico.

Era empregado da Emplal, empresa de informática, e lá conheceu Gilmar, conhecido como bola 8. Gilmar comentava que a vida de Chico era o batuque, vivia batucando. Gilmar então o convidou para conhecer o trabalho do grupo Lamento Negro que misturava samba, maracatu e reggae. A partir de então surgiu a genialidade de Chico, que decidiu misturar suas influências norte americanas com os ritmos locais, como maracatu, côco, ciranda, embolada, e energizou a cultura local.

O Recife era considerada a quarta pior cidade do mundo para se viver. Então o grupo de amigos e músicos do ciclo qual Chico fazia parte, decidiram uma coisa: Mudar de cidade ou mudar a cidade? Optaram pela segunda opção e criaram o movimento mangue beat (batida), ou bit (informática), escreveram o manifesto caranguejos com cérebro onde tinha as diretrizes do movimento. O símbolo? Uma antena parabólica fincada na lama do mangue. Surgiram grupos como Devotos, Mundo Livre S/A, Eddie, Chico Science e Nação Zumbi (O principal e mais importante), e, de fato, mudaram a cidade. Em 1994 foi lançado um dos discos mais importantes da história, Da Lama ao Caos, que no mesmo ano ficou entre os dez mais vendidos dos EUA. O disco deu vida ao movimento, e os olhos do Brasil e do mundo se voltaram para a cidade do Recife. Em 1996 lançou o disco Afrociberdelia. E nas vésperas do carnaval de 1997 Chico nos deixava.

Lembro como hoje eu assistindo um jogo de futebol sub-20, entre Brasil e Argentina, narração de Luciano do Valle, que interrompeu o jogo para noticiar a morte de Chico que acabara de chocar seu Fiat Uno em um poste. Acidente fatal.  Foi enterrado no cemitério de Santo Amaro.

Chico Science e Nação Zumbi escreveu seu nome na história da música. Hoje a Nação Zumbi escreve uma nova história, dando continuidade ao trabalho que Chico começou. O Recife não é mais a quarta pior cidade do mundo. Nosso cenário artístico é um dos mais respeitados do país. Obrigado, Chico Science


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mais amor, por favor.

A relação com Deus é algo íntimo. Não é explicado, não é racional. A relação com Deus está em um gesto de amor, em um gesto de carinho, em fazer o bem sem olhar a quem. Palavras escaparão de nossas bocas, boas e ruins. Mas as atitudes é que marcarão nossa personalidade e caráter. Nossas atitudes medirão nossa distancia em relação à maturidade espiritual. 

A humanidade é carente de um real amor fraternal sem uma cobrança de retorno. "Primeiro eu, segundo eu e terceiro eu, e o problema não é meu, nunca foi." Frase dita por grande parte de nossa sociedade, um povo fraco e covarde. Um povo sem amor pela população. Um povo que não se sensibiliza com o sofrimento alheio. Mas que vive em uma moral Cristã e gritam o amor por Deus aos 4 cantos do mundo. O maior exemplo não é feito por palavras, muito menos o maior agradecimento. Ação! Dê o exemplo. Aja! Agradeça. Aja! Nossos exemplos e agradecimentos sentados com a bunda no sofá, é o mesmo que reclamar da política e vender o voto. Mais amor, por favor.




sábado, 5 de novembro de 2011

Felicidade e Infelicidade

felicidade
fe.li.ci.da.de
sf (lat felicitate) 1 Estado de quem é feliz. 2 Ventura. 3 Bem-estar, contentamento. 4 Bom resultado, bom êxito. F. eterna: bem-aventurança.
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infelicidade
in.fe.li.ci.da.de
sf (lat infelicitate) 1 Falta de felicidade. 2 Desdita, desgraça, desventura, infortúnio.

Eis aqui a definição, segundo o dicionário, de duas das palavras mais comuns entre os seres humanos, mas o que nosso “pai dos burros” não leva em consideração, diante da definição, é o espírito (mente) humano.

O ser humano é complexo, se relativizado. Em linhas gerais criamos teorias, mas quando partimos para o individual nos defrontamos com pessoas que fogem à regra estabelecida pelo senso comum, seja por uma construção histórica ou difundidas pelos meios de comunicação de massa. A felicidade consiste em bem-estar, mas e quando o bem-estar parte do seu antagonismo? Existem seres que se sentem bem quando estão mal, eles adoram falar sobre seus problemas. Externam todas as dificuldades presentes e passadas, talvez no intuito de receber atenção ou carinho, coisas que não tiveram durante a vida. O mais estranho é que talvez pela ausência de amor e carinho, ao receberem, diante dos fatos citados, essa pessoa rejeita e se afasta, cria um muro em volta de si, se protegendo de sentimentos como o amor, talvez por ter medo, talvez por não acreditar. E se falarem em buscar a felicidade, o conceito da palavra se inverte. A felicidade consiste em ficar só, morrendo aos poucos com seus problemas e rejeitando qualquer sentimento contrário à in(?)felicidade e, ainda mais,  que gosta, que sente prazer nos sentimentos moribundos. Vou ler Freud, será que ele explica?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ser o melhor


Desde criança você aprende que tem que ser o melhor pra poder ter o melhor. Te darão a melhor escola, ou não. Te darão as melhores condições de vida, ou não. Não importa, você tem que ser o melhor. Se estiver “dez vezes atrasado” em relação a outrem, foda-se, seja “dez vezes melhor”, mas seja o melhor. Mas por que ser o melhor?  Ser o melhor para ter o melhor e oferecer o melhor.  Ter o melhor se constitui em ter um carro de luxo, uma casa de luxo, fazer viagens... Ter tudo que o dinheiro possa comprar. Conquistou tudo? Pronto, dentro da sociedade de consumo você é o melhor. Nada contra a ambição de ter uma vida confortável financeiramente falando. Dinheiro é bom mesmo, ninguém é hipócrita de negar. Mas até que ponto vale levar uma vida pensando em almejar tudo isso? Às vezes damos sorte, nascemos em uma família abastarda, mesmo assim carregamos o peso de ascender ou, no mínimo, manter o status social. Muitas vezes não temos essa sorte, e precisamos ascender socialmente para ser respeitado. A cobrança está em nós o tempo inteiro. Será que isso é viver bem? No fim das contas o pouco será sempre pouco, o muito ainda assim será pouco. O ensinado e, consequentemente, aprendido é nunca se contentar com o que temos. Se alguém pensar diferente é taxado de tolo, talvez hipócrita, mas será mesmo? Será que vale a pena abdicar de uma vida em detrimento de outra? Porque é isso que acontece com a maioria. A busca pelo melhor, perante a sociedade de consumo, nem sempre vale a pena. Pena mesmo. Somos penalizados e nunca estaremos satisfeitos, pois sempre será pouco dentro da lógica ensinada, afinal já diz a norma: “Se você ganha mil, gastará X, se você ganha dois mil, gastará XX, se você ganhar 10 mil, gastará XY, se você ganhar cem mil, gastará XXYYZ, ou seja, nunca estaremos satisfeitos.
  
Nossa população vive angustiada e amargurada, pois ligamos a TV e não podemos ter as coisas fúteis que o mundo oferece. Então ensinamos nossos filhos que eles precisam ser os melhores, e a escola não foge à regra. Portanto, de uma geração a outra estamos criando competidores.

Queira sempre o melhor. Seja o melhor. Mas saiba o que de verdade é o melhor.  Seja um espírito livre. Viva à sua maneira.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Mais Espiritualidade e menos Religião.

O Cristianismo morreu na Cruz, junto com Jesus Cristo. Uma parte da  humanidade não teve ciência suficiente para entender e outra parte (bem menor) usou a ideologia com fins de dominação, mantendo a "ordem social". Deturparam a ideologia de Cristo, que se baseava apenas no amor. Homens entregam suas vidas nas mãos de outros que se julgam purificados, detentores da verdade e mensageiros da luz, tornando a população inerte, alienada e acomodada como o sistema quer. Tenha sede de informação. Mais espiritualidade e menos religião.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Um Capitalismo de Estado


A partir de 1989, com a definitiva vitória do sistema capitalista sobre o socialista, o Estado teve seu poder limitado sobre a economia, tendo apenas o dever de cuidar bem da saúde, segurança e educação. Mas não é o que acontece, pelo menos na prática, em nosso país.                                                                                                                                                                  
No Brasil, o governo tem um poder muito forte sobre a economia, regulando empresas privadas, se associando, comprando... Enfim, participando diretamente do poder econômico em todos os setores. Tendo, inclusive, lucro. De fato, um capitalismo de estado.

Temos uma alta carga tributária, representando aproximadamente 36% do PIB, se comparando com o de grandes potências da Europa Ocidental. A diferença é que lá a população visualiza o que investe, já aqui visualizamos escândalos relacionados à corrupção, enquanto a grande parte da população segue sem seus direitos básicos supridos.

Certo dia, eu estava assistindo o DVD do humorista, Danilo Gentili, e ele resumiu o meu sentimento diante da atual conjuntura Política Brasileira com a seguinte citação: “Em um País socialista, o governo rouba o povo. Em um país capitalista, os grandes empresários roubam o povo. O meu sonho é ser roubado por apenas uma das partes.